Cabeça longe,
longe...
Lá na tua data
que só é minha de quando em
quando...
momentos delirantemente oníricos...
te sinto...
te perco...
te re-
conheço...
3 comentários:
Belíssimo texto, como de costume.
Porém, que contexto assume a identidade de por quem resume os sentimentos que urgem em expresar-te? Acredito que nosso caso ainda esteja aberto, ainda te quero por perto, quero transcender o verso!
Li umas palavras tuas escontradas em um polígrafo achado por acaso, de um passado grafado a giz de cera e coração.
Disseste que estaria sempre presente quando eu precisasse, e a distância que o tempo mostrasse não deixaria levar a emoção.
Da tua dimensão me afasto ou me aproximo ao máximo permitindo o reflexo da vontade que neguei por vaidade e agora peço: Perdão.
Pedi para sentir a ausência do cheiro que me pega suspenso, distraído no momento reconhecendo um belo devaneio de satisfação.
Teus olhos tenho observado em um espaço desdimensionado onde posso expressar ação e sentimentos perdidos em lembraças de um agora que constrói o futuro, espaço desdimensionado a tomar suas formas, cores, sabores, cheiros, sons e acalento e lá se vai novembro adentro e eu me pergunto: Quanto faço parte do teu mundo?
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