quarta-feira, outubro 28, 2009

Uma noite

Cabeça longe,
                                                             longe...
Lá na tua data
que só é minha de quando em
                                                            quando...
momentos delirantemente oníricos...
te sinto...
te perco...
te re-
                                                           conheço...

3 comentários:

In-dentidade disse...

Belíssimo texto, como de costume.
Porém, que contexto assume a identidade de por quem resume os sentimentos que urgem em expresar-te? Acredito que nosso caso ainda esteja aberto, ainda te quero por perto, quero transcender o verso!

Inquietação disse...

Li umas palavras tuas escontradas em um polígrafo achado por acaso, de um passado grafado a giz de cera e coração.

Disseste que estaria sempre presente quando eu precisasse, e a distância que o tempo mostrasse não deixaria levar a emoção.

Da tua dimensão me afasto ou me aproximo ao máximo permitindo o reflexo da vontade que neguei por vaidade e agora peço: Perdão.

Pedi para sentir a ausência do cheiro que me pega suspenso, distraído no momento reconhecendo um belo devaneio de satisfação.

Entre MuNdos disse...

Teus olhos tenho observado em um espaço desdimensionado onde posso expressar ação e sentimentos perdidos em lembraças de um agora que constrói o futuro, espaço desdimensionado a tomar suas formas, cores, sabores, cheiros, sons e acalento e lá se vai novembro adentro e eu me pergunto: Quanto faço parte do teu mundo?