Era flor que rompia asfalto
Asfalto de homem é osso
Na curva da rua sem leiteiro
O leite misturou-se foi na curva do corpo
E turvo, e virando aurora foi ela
Menina sem quadrilha que
Com tendência suicida
Carregava no ombro o peso da flor
Carregava no peito brando a náusea, a dor
Nada maior do que o peso de uma mão de criança
Nada maior que a partida de João
Apenas como uma pedra, assim, no meio do caminho.
2 comentários:
Um pensamento voa com o vento
Encerra um momento
Desperta um sentimento
Faz sentir teu tormento
Abandonar meu alento
Novamente, te querer
Vai, Andréa, ser gauche na vida!
Linda intertextualidade, lindos versos...
p.s.: ler teu blog me deu ânsia de alimentar o meu (o coitado tão abandonado...).
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