quarta-feira, agosto 19, 2009

Às anonímias da vida

Sem te (re)conhecer me apresento:
Não tenho cor definida, apelidos ou adjetivos,
Sou apenas comoção e não saber.

Cenários de cruzamentos? –perguntaste
Inúmeros e sempre diversos,
São efêmeros momentos no mesmo verso
Descabidamente, desconhecidamente um momento onírico.

Mal compreendido ou (des)lembrado.
Tudo é passado, tudo é sabido.
O tempo aproxima, em momentos distantes, pessoas distantes
Aproximação, por vezes, dúbia que me afasta

Tanto querer, tanta ausência botam a gente comovido como o diabo...
Não há perguntas certas, não há sequer perguntas
Teus olhos de amêndoas, dessa forma, desconheço
Tua voz, teu nome não desejo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tudo o que eu quero é que não erres meu nome...
Por isso não me entrego, nem nego.
A ausência é resultado dessas inseguranças que, principalmente quando estou junto de ti, despontam
Por isso me ausento à tua presença... Não quero... Nunca quis.
Sabes quem sou.
Terei eu a minha chance de te fazer feliz?
E então na tua presença ser simplesmente: .....

Anônimo disse...

Compensa o querer? Não fui eu quem perguntei onde poderiam cruzar os olhos...
Mas escrevi sobre as possibilidades de mudança. Concretizando meu pensamento sobre ti.
Mudo mostrando meu melhor... Sei que a beleza está nos olhos de quem vê e que minha beleza nos teus olhos não se apresenta.
Tanto quanto tua presença, minha ausência...
O tesouro se esconde onde não podemos vê-lo... E se me ofereço como sem valor é por valorizar tua atenção. Espelhos refletem aquilo que queremos ver, sou luz oculta na reflexão do sentimento que nega sem refletir...